No céu da poesia catarinense, entre o fenômeno de muitos meteoros passageiros e o da presença de algumas poucas estrelas permanentes, há um cometa, cujo retorno sempre nos inunda com a luz crescentemente forte de seus livros.
Esse é o poeta Júlio de Queiroz.
Surge agora, mais uma vez, o cometa resplandescente de sua poesia "nietzschiana" na capacidade de analisar com equidistância apolínea o sofrer, o morrer, a alegria de viver e o ridículo da comédia humana, publicado numa edição primorosa da Editora da UFSC, que o poeta chamou de "O Baú do Mascate".
Outros, menos modestos que ele, mais justa e apropriadamente, o chamariam de arca de tesouros.
José Pedro Heil